Zequinha e Boca de Capim eram dois pirangueiros que viviam de pequenos furtos.
Até que resolveram ser mais ousados:
- Bicho, nós tamus muito paradão, ó! A gente precisa circular mais, entendeu?
- Tu tem razão, meu brode! Tem um ditado das antigas que diz que cobra que num anda num engole sapo!
Boca de Capim foi adiante:
- A gente ficar nessa de bater carteira dentro do ônibus dá mais não!
- Pior é ficar esperando algum otário pra abarcar ele numa esquina escura! É até arriscado a gente papocar!
- Falô mermão! Nosso revólver é um dedo debaixo da camisa!
Vai que o cara saca um três oitão e aí? A gente se lasca todim!
E juntos passaram a caminhar por uma rua meia deserta.
Até que passaram por uma padaria. De imediato, pensaram em assalto:
- Cumequié, Zequinha, bora encarar essa parada?
- É o que eu te falei, nossa amizade! Ninguém pode ficar nessa pindaíba a vida toda!
Tem que botar logo pra voar as bandas!
- Tudo certim, mas primeiro bora filmar bem o ambiente! Já olhei pra todos os lados e num vi segurança nenhum!
- Então bora correr dentro!
E invadiram a padaria no momento exato em que novos pães quentinhos estavam saindo.. Os vagabundos se entreolharam e partiram para o roubo. O dono da padaria implorou que não o matasse, e deu o que tinha na gaveta para a dupla. Zequinha, antes de fugir, gritou para o Boca de Sapo:
- Olha o pão quentim, Zequinha, esquece não!
Em seguida pegaram a reta dando um pique e parando num matagal quatro quarteirões depois. Era a hora da partilha. Mas antes resolveram saborear os pães. Zequinha falou, depois de uma mordida no pão quentinho:
- Passa a manteiga, Boca de Capim!
- Que manteiga? Eu num trouxe manteiga não!
- Mas tu é mesmo um cara fuleiragem! Vambora voltar e pegar a manteiga!
Voltaram. E se ferraram. O dono da padaria já tinha chamado os policiais que prenderam os dois que não reagiram. Estão no distrito, onde o Zequinha recusa o café da manhã:
-Eu só tomo se tiver um pãozim com manteiga…
Até que resolveram ser mais ousados:
- Bicho, nós tamus muito paradão, ó! A gente precisa circular mais, entendeu?
- Tu tem razão, meu brode! Tem um ditado das antigas que diz que cobra que num anda num engole sapo!
Boca de Capim foi adiante:
- A gente ficar nessa de bater carteira dentro do ônibus dá mais não!
- Pior é ficar esperando algum otário pra abarcar ele numa esquina escura! É até arriscado a gente papocar!
- Falô mermão! Nosso revólver é um dedo debaixo da camisa!
Vai que o cara saca um três oitão e aí? A gente se lasca todim!
E juntos passaram a caminhar por uma rua meia deserta.
Até que passaram por uma padaria. De imediato, pensaram em assalto:
- Cumequié, Zequinha, bora encarar essa parada?
- É o que eu te falei, nossa amizade! Ninguém pode ficar nessa pindaíba a vida toda!
Tem que botar logo pra voar as bandas!
- Tudo certim, mas primeiro bora filmar bem o ambiente! Já olhei pra todos os lados e num vi segurança nenhum!
- Então bora correr dentro!
E invadiram a padaria no momento exato em que novos pães quentinhos estavam saindo.. Os vagabundos se entreolharam e partiram para o roubo. O dono da padaria implorou que não o matasse, e deu o que tinha na gaveta para a dupla. Zequinha, antes de fugir, gritou para o Boca de Sapo:
- Olha o pão quentim, Zequinha, esquece não!
Em seguida pegaram a reta dando um pique e parando num matagal quatro quarteirões depois. Era a hora da partilha. Mas antes resolveram saborear os pães. Zequinha falou, depois de uma mordida no pão quentinho:
- Passa a manteiga, Boca de Capim!
- Que manteiga? Eu num trouxe manteiga não!
- Mas tu é mesmo um cara fuleiragem! Vambora voltar e pegar a manteiga!
Voltaram. E se ferraram. O dono da padaria já tinha chamado os policiais que prenderam os dois que não reagiram. Estão no distrito, onde o Zequinha recusa o café da manhã:
-Eu só tomo se tiver um pãozim com manteiga…
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