Os italianos continuam protestando contra a libertação, pelo governo brasileiro, do guerrilheiro Cesare Battisti, no inicio de junho. No começo da semana, algumas ruas da Itália apareceram cheias de cartazes pedindo que a seleção do país boicote a Copa de 2014, que será realizada no Brasil e estaria "manchada de sangue italiano”.
Cesare Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália, acusado de quatro assassinatos no final de 1970, quando fazia parte do grupo clandestino Proletários Armados pelo Comunismo (PAC). Ele vive há décadas longe do país natal. Detido no Brasil, teve sua extradição requisitada pela Justiça italiana. Antes de deixar a presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, se negou a extraditar Battisti. O assassino foi libertado em junho e, por enquanto, fixou residência no Brasil.
Em diversas ocasiões os italianos têm protestado contra a decisão brasileira. O escritor Antonio Tabucchi, de 67 anos, cancelou sua participação na Flip, festival brasileiro de literatura, em protesto contra a libertação de Batistti. No começo deste mês, o governo italiano ameaçou boicotar os Jogos Militares, encerrados no Rio de Janeiro na semana passada, mas, no final, liberou os mais de 150 atletas para a competição.

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