Para fraudar o convênio que firmou com o Ministério do Turismo em 21 de dezembro de 2009 , o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestutura Sustentável (Ibrasi) - centro das investigações da Operação Voucher, da Polícia Federal (PF) -,contratou cinco empresas de fachada. Quase todas elas tinham entre seus sócios pessoas próximas a diretores do próprio Ibrasi. A exceção é a Cooperativa de Negócios e Consultoria Turística (Conectur), sediada na periferia de Macapá. Como indicam os depoimentos de alguns dos investigados pela PF, essa empresa já era um foco de corrupção.
Diálogos gravados pela PF com autorização da Justiça, aos quais o site de VEJA teve acesso, sugerem que o próprio Ministério do Turismo determinou a contratação da empresa pelo Ibrasi. É o que diz Maria Helena Necchi, diretora da ONG, em conversa telefônica interceptada e que faz parte do relatório dos investigadores: "A Conectur foi contratada quando a gente chegou aí porque era orientação do Ministério, tinha que ser uma empresa que estava aí".
A Conectur já tinha assinado um outro convênio com o Ministério do Turismo, no valor de 2,5 milhões de reais. O que mostraram os depoimentos colhidos pela PF é que esse dinheiro seria desviado, beneficiando o presidente da Conectur, Wladimir Furtado e, principalmente, a deputada federal Fátima Pelaes (PMDB-AP). Em seu depoimento, a sócia da Conectur Luana Barbosa da Silva disse ter ouvido de Furtado que ele ficaria com 10% dos 2,5 milhões de reais e que a deputada ficaria com a maior parte do dinheiro. Errolflyn de Souza Paixão, vice-presidente da Conectur, afirmou, também em seu depoimento, ter ouvido de Furtado que o dinheiro só entraria na Conectur e logo sairia para Fátima Pelaes.
Outro lado - Fátima Pelaes divulgou nota oficial nesta quinta. Ela diz repudiar toda e qualquer indicação do seu nome com recebimento de recursos de empresas ou instituições ou qualquer esquema fraudulento. Ela afirma que as declarações são caluniosas e que irá tomar as medidas cabíveis. “Meus sigilos bancário, fiscal e telefônico estão à disposição”, diz. A parlamentar também é autora da emenda de 4 milhões de reais que liberou verbas públicas para o Ibrasi.
Diálogos gravados pela PF com autorização da Justiça, aos quais o site de VEJA teve acesso, sugerem que o próprio Ministério do Turismo determinou a contratação da empresa pelo Ibrasi. É o que diz Maria Helena Necchi, diretora da ONG, em conversa telefônica interceptada e que faz parte do relatório dos investigadores: "A Conectur foi contratada quando a gente chegou aí porque era orientação do Ministério, tinha que ser uma empresa que estava aí".
A Conectur já tinha assinado um outro convênio com o Ministério do Turismo, no valor de 2,5 milhões de reais. O que mostraram os depoimentos colhidos pela PF é que esse dinheiro seria desviado, beneficiando o presidente da Conectur, Wladimir Furtado e, principalmente, a deputada federal Fátima Pelaes (PMDB-AP). Em seu depoimento, a sócia da Conectur Luana Barbosa da Silva disse ter ouvido de Furtado que ele ficaria com 10% dos 2,5 milhões de reais e que a deputada ficaria com a maior parte do dinheiro.
Outro lado - Fátima Pelaes divulgou nota oficial nesta quinta. Ela diz repudiar toda e qualquer indicação do seu nome com recebimento de recursos de empresas ou instituições ou qualquer esquema fraudulento. Ela afirma que as declarações são caluniosas e que irá tomar as medidas cabíveis. “Meus sigilos bancário, fiscal e telefônico estão à disposição”, diz. A parlamentar também é autora da emenda de 4 milhões de reais que liberou verbas públicas para o Ibrasi.

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