Uma Escola Estadual de Educação Profissionalizante que vinha sendo construída em Sobral está abandonada há mais de 45 dias. A obra que tem como agentes participantes Governos Federal e do Estado, por meio da Secretaria de Educação do Estado, está orçada em R$ 5,3 milhões, parte do recurso, R$ 4,5 milhões, oriundo do Tesouro do Estado e Ministério da Educação (MEC). Vinha sendo executada pela Construtora Captor Engenharia Ltda. A obra, iniciada em setembro de 2009, era para ser entregue em prazo de 240 dias e deveria estar atendendo a um total de 540 alunos em tempo integral.
No ato em que marcou a assinatura da ordem de serviço, dia 17 de outubro de 2009, no Bairro da Cohab III, o governador Cid Gomes chegou a dizer que "a educação é prioridade em minha administração. Ao longo de toda a história, foram construídas 640 unidades escolares. Nos quatro anos de meu governo estaremos entregando 100 novas escolas, ou seja, 20% de tudo o que já foi feito". A escola, além de moderna, deveria estar oferecendo aos estudantes arte, cultura, lazer e esporte. Entre 2008 e 2009, a população cearense recebeu 51 escolas profissionalizantes. Até o fim de 2010, o Governo pretendia entregar mais 49 novas unidades, entre as quais a de Sobral, o que totalizaria 100 escolas profissionais e a garantia de 48 mil vagas para a rede pública estadual de ensino do Estado.
No canteiro de obras, que se encontra abandonado, estavam sendo construídas 12 salas de aula, biblioteca, laboratórios de Línguas, Informática, Ciências (Física, Química e Biologia) e Matemática, além de dois espaços reservados às oficinas, auditório, teatro de arena e quadra poliesportiva.
Prejuízos
Agora, os prejuízos estão por todos os lados. No espaço destinado ao auditório onde a tubulação do sistema de refrigeração já vinha sido feita, tudo foi destruídos por vândalos que aproveitaram a falta de vigilância para furtar a fiação. Outro local onde a destruição já aconteceu foi nos banheiros dos vestiários. Lá, onde já tinham sido instaladas torneiras, chuveiros e parte da tubulação hidráulica, também já foi depredado.
Os prejuízos atingem ainda os fornecedores. Paulo Batista do Nascimento disse que fornecia diariamente para os operários 80 quentinhas, além do café da manhã. O prejuízo segundo ele, é de R$ 19.730,00.
"Todos foram embora e me deixaram no prejuízo. Venho à obra na esperança de encontrar alguém. Mas acredito que eles não voltam mais, pois já levaram todos os equipamentos", disse Paulo Batista, acrescentando que a construtora deixou o local há mais de 45 dias.
Segundo o auxiliar de pedreiro, Valdenir Souza Barbosa, desde o início de fevereiro que eles chegavam para trabalhar e o engenheiro mandava ir embora. "Estamos há 45 dias sem receber nosso salário, que era pago a cada 15 dias. Vamos procurar os nossos direitos na Justiça", disse Valdenir Souza.
Segundo o técnico em Edificação, Leandro Duarte, da Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede - 6), em Sobral, a situação da construção ficou crítica há mais de um mês quando os trabalhadores começaram a reclamar atraso salarial.
"O nosso trabalho se resume em fotografar a obra e encaminhar para a chefia de Gabinete do Governo", disse Leandro, acrescentando que recebeu informação de que a parte hidráulica foi retirada pela empresa que vendeu os equipamentos e não recebeu.
Em contato com a Assessoria de Comunicação do Departamento de Edificação e Rodovia (DER), órgão responsável pelo projeto, um funcionário por nome Diego disse que os responsáveis pela informação estavam em reunião sem previsão para retorno. O telefone da construtora, com sede em Fortaleza, foi discado várias vezes, mas ninguém atendeu.
No ato em que marcou a assinatura da ordem de serviço, dia 17 de outubro de 2009, no Bairro da Cohab III, o governador Cid Gomes chegou a dizer que "a educação é prioridade em minha administração. Ao longo de toda a história, foram construídas 640 unidades escolares. Nos quatro anos de meu governo estaremos entregando 100 novas escolas, ou seja, 20% de tudo o que já foi feito". A escola, além de moderna, deveria estar oferecendo aos estudantes arte, cultura, lazer e esporte. Entre 2008 e 2009, a população cearense recebeu 51 escolas profissionalizantes. Até o fim de 2010, o Governo pretendia entregar mais 49 novas unidades, entre as quais a de Sobral, o que totalizaria 100 escolas profissionais e a garantia de 48 mil vagas para a rede pública estadual de ensino do Estado.
No canteiro de obras, que se encontra abandonado, estavam sendo construídas 12 salas de aula, biblioteca, laboratórios de Línguas, Informática, Ciências (Física, Química e Biologia) e Matemática, além de dois espaços reservados às oficinas, auditório, teatro de arena e quadra poliesportiva.
Prejuízos
Agora, os prejuízos estão por todos os lados. No espaço destinado ao auditório onde a tubulação do sistema de refrigeração já vinha sido feita, tudo foi destruídos por vândalos que aproveitaram a falta de vigilância para furtar a fiação. Outro local onde a destruição já aconteceu foi nos banheiros dos vestiários. Lá, onde já tinham sido instaladas torneiras, chuveiros e parte da tubulação hidráulica, também já foi depredado.
Os prejuízos atingem ainda os fornecedores. Paulo Batista do Nascimento disse que fornecia diariamente para os operários 80 quentinhas, além do café da manhã. O prejuízo segundo ele, é de R$ 19.730,00.
"Todos foram embora e me deixaram no prejuízo. Venho à obra na esperança de encontrar alguém. Mas acredito que eles não voltam mais, pois já levaram todos os equipamentos", disse Paulo Batista, acrescentando que a construtora deixou o local há mais de 45 dias.
Segundo o auxiliar de pedreiro, Valdenir Souza Barbosa, desde o início de fevereiro que eles chegavam para trabalhar e o engenheiro mandava ir embora. "Estamos há 45 dias sem receber nosso salário, que era pago a cada 15 dias. Vamos procurar os nossos direitos na Justiça", disse Valdenir Souza.
Segundo o técnico em Edificação, Leandro Duarte, da Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede - 6), em Sobral, a situação da construção ficou crítica há mais de um mês quando os trabalhadores começaram a reclamar atraso salarial.
"O nosso trabalho se resume em fotografar a obra e encaminhar para a chefia de Gabinete do Governo", disse Leandro, acrescentando que recebeu informação de que a parte hidráulica foi retirada pela empresa que vendeu os equipamentos e não recebeu.
Em contato com a Assessoria de Comunicação do Departamento de Edificação e Rodovia (DER), órgão responsável pelo projeto, um funcionário por nome Diego disse que os responsáveis pela informação estavam em reunião sem previsão para retorno. O telefone da construtora, com sede em Fortaleza, foi discado várias vezes, mas ninguém atendeu.
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