Dilina e Gambá tiravam onda de turistas no Mercado Central.
Mas o objetivo deles era roubar. Gambá chamou a atenção da malaca:
-Tá vendo ali, minha filha? Uma lojinha só com jóia!
-Pois vai ser lá, Gambá! Eu entro com um leriado com o carinha e tu entra depois!
-Podexá, eu faço barreira!
Dilinha passou a agir. E com um forte sotaque pernambucano, mandou ver sem perdão:
-Mas que anel lindo, visse?
O dono pensou alto:
-Uma turista! É hoje que eu me faço!
Mas o objetivo deles era roubar. Gambá chamou a atenção da malaca:
-Tá vendo ali, minha filha? Uma lojinha só com jóia!
-Pois vai ser lá, Gambá! Eu entro com um leriado com o carinha e tu entra depois!
-Podexá, eu faço barreira!
Dilinha passou a agir. E com um forte sotaque pernambucano, mandou ver sem perdão:
-Mas que anel lindo, visse?
O dono pensou alto:
-Uma turista! É hoje que eu me faço!
Foi ao encontro da ladra abrindo um sorriso:
-Pois não, madame! Fique à vontade! Já viu essa pulseira?
-Ai, meu Deus, é linda, visse? É de ouro mesmo?
-Minha senhora, aqui tudo é ouro legítimo! Vem lá do Juazeiro!
E a pilantra começou a colocar em seu corpo tudo que lhe era mostrado: anel, pulseira, cordão,
e um par de brincos vermelho. O homem queria vender e mostrava sugestões:
-Prestenção nesse relógio! Tem inté computador!
-Mas que coisa maravilhosa, visse? Deixa eu botar ele no braço!
Foi então que discretamente fez sinal para o Gambá entrar em cena. Chegou e saravou:
-Escuta, gente fina, me dá uma tapioca com meio copo de café!
-Que papo é esse, amizade? Tá chamando minha loja de botequim?
Enquanto discutiam, Dilinha pegou o beco toda produzida.
Ao perceber que a “turista” tinha desparecido, botou atrás feito uma bala.
Em vão.
Para não perder a viagem, entrou num bar onde passou a beber sem esquecer a malaca:
-Bota mais uma aí, visse?
-Ai, meu Deus, é linda, visse? É de ouro mesmo?
-Minha senhora, aqui tudo é ouro legítimo! Vem lá do Juazeiro!
E a pilantra começou a colocar em seu corpo tudo que lhe era mostrado: anel, pulseira, cordão,
e um par de brincos vermelho. O homem queria vender e mostrava sugestões:
-Prestenção nesse relógio! Tem inté computador!
-Mas que coisa maravilhosa, visse? Deixa eu botar ele no braço!
Foi então que discretamente fez sinal para o Gambá entrar em cena. Chegou e saravou:
-Escuta, gente fina, me dá uma tapioca com meio copo de café!
-Que papo é esse, amizade? Tá chamando minha loja de botequim?
Enquanto discutiam, Dilinha pegou o beco toda produzida.
Ao perceber que a “turista” tinha desparecido, botou atrás feito uma bala.
Em vão.
Para não perder a viagem, entrou num bar onde passou a beber sem esquecer a malaca:
-Bota mais uma aí, visse?
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