Pesquisa CNI/Ibope aponta queda na aprovação do governo de Dilma Rousseff (PT). O percentual de pessoas que atribuíram conceito ótimo ou bom ao governo da petista é de 48%, em comparação com 56% na pesquisa anterior, divulgada em abril. Aumentou o índice da avaliação regular - de 27% para 36% - e de ruim - de 5% para 12%. O percentual da aprovação pessoal da presidente também caiu, dos 73% verificados em abril para 67%.
Dos entrevistados, 57% disseram acreditar que o governo Dilma é igual ao de Lula. O índice também é inferior à pesquisa anterior, que verificou que 64% dos entrevistados tinham essa avaliação.
Para esta pesquisa, 2.002 pessoas foram ouvidas em 141 municípios, entre os dias 28 e 31 de julho. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
No momento em que a pesquisa foi feita, não havia a polêmica das denúncias envolvendo o Ministério da Agricultura nem do Turismo.
Uma das razões que explicam a queda na avaliação positiva da presidente e de seu governo é o modelo que ela vem adotando para governar: um estilo centralizador e sem espaço para uma interlocução maior com a população. A análise é do especialista em pesquisa eleitoral Sidney Kuntz, compartilhada pelo cientista político e pesquisador da PUC e FGV de São Paulo, Marco Antônio Carvalho Teixeira.
Na opinião de Kuntz, a pesquisa reflete que Dilma vem se distanciando da imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que batia recordes de popularidade, mesmo em tempos de crise, por causa de seu canal direto com a população. "Obvio que ela não é o Lula, mas não pode também ser uma espécie de presidente da área de recursos humanos; não pode governar só no gabinete", diz Kuntz.
Para Carvalho Teixeira, a queda registrada na avaliação pessoal e no governo Dilma Rousseff já era prevista, em razão da sucessão de escândalos que atingiram a sua administração. Apesar disso, ele concorda que a presidente não estabeleceu um canal de interlocução com a população.
Dos entrevistados, 57% disseram acreditar que o governo Dilma é igual ao de Lula. O índice também é inferior à pesquisa anterior, que verificou que 64% dos entrevistados tinham essa avaliação.
Para esta pesquisa, 2.002 pessoas foram ouvidas em 141 municípios, entre os dias 28 e 31 de julho. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
No momento em que a pesquisa foi feita, não havia a polêmica das denúncias envolvendo o Ministério da Agricultura nem do Turismo.
Uma das razões que explicam a queda na avaliação positiva da presidente e de seu governo é o modelo que ela vem adotando para governar: um estilo centralizador e sem espaço para uma interlocução maior com a população. A análise é do especialista em pesquisa eleitoral Sidney Kuntz, compartilhada pelo cientista político e pesquisador da PUC e FGV de São Paulo, Marco Antônio Carvalho Teixeira.
Na opinião de Kuntz, a pesquisa reflete que Dilma vem se distanciando da imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que batia recordes de popularidade, mesmo em tempos de crise, por causa de seu canal direto com a população. "Obvio que ela não é o Lula, mas não pode também ser uma espécie de presidente da área de recursos humanos; não pode governar só no gabinete", diz Kuntz.
Para Carvalho Teixeira, a queda registrada na avaliação pessoal e no governo Dilma Rousseff já era prevista, em razão da sucessão de escândalos que atingiram a sua administração. Apesar disso, ele concorda que a presidente não estabeleceu um canal de interlocução com a população.

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