Esquema no Turismo de olho no “senador” Capiberibe…
Grampos telefônicos feitos pela Polícia Federal revelam que o esquema no Ministério do Turismo procurou pessoas influentes para se defender e se blindar. Em uma escuta, feita com autorização judicial, a diretora técnica do Ibrasi, Maria Helena Necchi, afirmou a um interlocutor que o advogado Pedro Dallari teria um encontro com João Capiberibe para tratar de um convênio do instituto. Dallari é casado com a filha de Maria Helena, Luciana Dallari. Segundo a PF, Luciana foi deputada estadual paulista pelo PSB de Capiberibe, político do Amapá (epicentro do esquema) que deve assumir em breve mandato no Senado.
Em outro grampo, Pedro chegou a deixar um recado na caixa postal de Luiz Gustavo Machado, diretor-executivo da entidade preso na operação. Comentou na mensagem que, antes de se encontrar com o “senador”, gostaria de conversar com Machado e Maria Helena para planejar o diálogo que teriam e pensar nos desdobramentos.
…e no filho do ministro do TCU
Para a Polícia Federal, o esquema que atuou no Ministério do Turismo também tentou se resguardar de uma decisão prejudicial do TCU, corte que iniciou as investigações do caso. Eles teriam contratado para sua defesa Tiago Cedraz, filho do ministro do tribunal Aroldo Cedraz. Numa conversa telefônica interceptada dia 27 de maio, Luiz Gustavo Machado, o diretor-executivo do Ibrasi, conversou com Romildo, identificado pela PF como sócio de Tiago Cedraz.
Tratar-se-ia do advogado Romildo Olgo Peixoto Junior. Romildo disse-lhe que já tinha a “proposta” dos analistas do tribunal para o caso do convênio sob investigação. O TCU informou à PF, porém, que somente no dia 1º de junho é que foi autorizada a cópia do processo. Para ressaltar a vantagem do advogado, Romildo afirmou na conversa:
– Bom, quanto ao Tribunal (de Contas da União), nós sabemos tudo que está se passando.
Tratar-se-ia do advogado Romildo Olgo Peixoto Junior. Romildo disse-lhe que já tinha a “proposta” dos analistas do tribunal para o caso do convênio sob investigação. O TCU informou à PF, porém, que somente no dia 1º de junho é que foi autorizada a cópia do processo. Para ressaltar a vantagem do advogado, Romildo afirmou na conversa:
– Bom, quanto ao Tribunal (de Contas da União), nós sabemos tudo que está se passando.

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